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Eficiência do SAJ: Projeto Justiça Bandeirante, do Tribunal de Justiça de São Paulo, encerra primeira fase

O Justiça Bandeirante caminha para a segunda fase. O projeto visa a utilização plena da tecnologia para alcançar a eficiência máxima do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) — solução usada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Os resultados da primeira fase, encerrada recentemente, levaram mais produtividade à prestação jurisdicional.

O encerramento da primeira fase ocorreu nesta segunda-feira, 23/08, em evento no Palácio da Justiça, em São Paulo. O projeto é resultado de mais uma parceria entre o TJSP e a Softplan, desenvolvedora do SAJ. De março a julho, cinco mil servidores nas dez Regiões Administrativas Judiciárias (RAJs) receberam capacitações para potencializar o uso do sistema de gerenciamento de projetos judiciais. Os workshops realizados nas RAJs promoveram treinamentos e troca experiências sobre o uso e as funcionalidades da solução SAJ. Antes da realização dos workshops, 34 varas receberam piloto e registraram aumento de 38% nas atividades cartorárias.

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Conforme a gestora do projeto e diretora da Secretaria de Tecnologia de Informação (STI 8), Ana Lucia da Costa Negreiros, na segunda fase do projeto serão realizados workshops nas centrais de mandados, Cejuscs, Colégios Recursais e na Segunda Instância. “Também faremos um curso com ênfase na área de Execuções Criminais e o curso ‘Gerencial de Vara’, direcionado aos magistrados”, conclui Ana Lucia.

ícone de vídeo judiciário eficiente Confira o vídeo do Justiça Bandeirante (clique aqui para assistir)

Evento

Oferecer a servidores e magistrados ferramentas que facilitem o trabalho diário é a principal função do Justiça Bandeirante, conforme o presidente do TJSP, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti.

“Metas e estatísticas precisam ser enfrentadas por nós, do Judiciário, que somos pressionados pelos números e vivemos uma deficiência no quadro funcional em razão do orçamento enxuto. E o ‘Justiça Bandeirante’ busca oferecer mecanismos às unidades, qualificando os servidores, o que significa valorizar nosso quadro”, disse.

O coordenador da Comissão para Assuntos de Informática, desembargador Luís Soares de Mello Neto, também prestou sua palavra. De acordo com ele, servidores estiveram no foco das ações para o projeto: foram chamados para fazer diagnósticos, identificar dificuldades, oportunidades de melhoria e compartilhar as melhores práticas de uso do SAJ.

“A evolução tecnológica pela qual passou o TJSP na última década permitiu a implantação do processo digital em 100% das unidades. Agora, o caminho é explorar o SAJ”, finalizou.

O evento de encerramento da solenidade contou com a presença de magistrados, servidores do TJSP e colaboradores da Softplan que fizeram parte dos workshops e do desenvolvimento do projeto.

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*Créditos fotos: Divulgação TJSP