Quarta Revolução Industrial: Softplan participa de evento para discutir inteligência artificial
Nunca se falou tanto na Quarta Revolução Industrial, na Inteligência Artificial e no quanto isso tudo faz parte da nossa vida.
Nesta semana, empresários de todo o Brasil se reuniram em Florianópolis para o Innovation Field Trip Floripa. O evento fomentou a discussão sobre a aplicação da inteligência artificial em diversos segmentos. Também foram destacadas as mudanças de comportamento da sociedade, que têm servido para explicar várias ações da chamada Quarta Revolução Industrial.
Para o Gartner, a principal empresa de consultoria em tecnologia do mundo, a inteligência artificial é a tecnologia mais disruptiva dos próximos dez anos. Ela tem papel fundamental na mudança das profissões, por exemplo. De acordo com estudo da Singulariry University, 65% das crianças de hoje vão atuar em profissões que ainda não existem.
Diante desses dados, o evento propôs o painel “O futuro da inovação: Como a inteligência artificial, o machine learning, deep learning e outras tecnologias disruptivas impactarão o seu negócio”. Neste encontro, os participantes refletiram sobre como esta tecnologia pode influenciar seus segmentos. A discussão sobre a Quarta Revolução Industrial foi norteada por Weber Canova, vice-presidente de Tecnologia e Inovação da TOTVS, Hevertom Fischer, arquiteto de soluções da IBM, e Marcos Florão, diretor de Inovação e Novos Negócios da Softplan. A empresa catarinense é líder no desenvolvimento de soluções de inovação para a Justiça brasileira.
Quarta Revolução Industrial: robôs cada vez mais presentes
O estudo da Singularity University reforça que vivemos no tempo da Quarta Revolução Industrial. De acordo com os dados, apesar de a inteligência das máquinas ter começado na década de 50, é no momento atual que as máquinas estão em pleno aprendizado. Segundo a instituição, entre 2015 e 2023 as máquinas vão ultrapassar os níveis de inteligência humana.
As profissões que existem terão a inteligência artificial inserida completamente em suas rotinas. Um exemplo de profissão que está passando por adaptações é a advocacia, que já conta com a ajuda de robôs. Com soluções como o Convex, é possível analisar grandes volumes de dados. Isso elimina tarefas repetitivas e possibilita que o profissional se dedique a atividades mais nobres. A solução usa a inteligência artificial e a jurimetria para auxiliar o trabalho de escritórios de advocacia e empresas que contam com departamentos jurídicos. Com o Convex, a Flex Relacionamentos Inteligentes é pioneira no Brasil no uso jurimetria para análise de dados e tomada de decisões mais assertivas.
Confira a série de artigos sobre Ciência de Dados aplicada à Justiça
“O ser humano não é bom para lidar com tarefas repetitivas e grandes volumes de dados. Em algum momento, isso se tornará cansativo e afetará a qualidade do trabalho. A dica, portanto, é que os profissionais se concentrem em atividades que os robôs não fazem. É preciso focar em atividades intelectuais, que agregam muito mais qualidade às ações”, argumenta Marcos Florão.
O trabalho de um robô pode ser fundamental para esta qualidade do trabalho intelectual do advogado, por exemplo. É o robô que oferece uma série de informações já analisadas para que o profissional as use de forma mais qualificada.
“O dado é o novo petróleo. As empresas tomam decisões a partir de 20% de dados estruturados. A inteligência artificial estrutura e faz a análise dos 80% restantes. É possível, no mínimo, dobrar nossa capacidade de tomar decisões. Além disso, podemos transformar os dados em valor para as empresas e, principalmente, para a sociedade”, defende Hevertom Fischer.