Projeto Manaós: Softplan apresenta ao TJAM resultados do primeiro ciclo

Com o foco em buscar a excelência na prestação jurisdicional, o Projeto Manaós continua em 2020 no Tribunal de Justiça do Amazonas. O recesso do Judiciário, entre dezembro e janeiro, marcou o encerramento do primeiro ciclo — oportunidade em que se pôde fazer um balanço dos resultados parciais das atividades de capacitação, aperfeiçoamento dos fluxos de trabalho e saneamento das bases de dados.

As capacitações presenciais e os projetos de configuração do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) seguem no cronograma durante o primeiro semestre de 2020. Entre fevereiro e março, estão previstas 54 turmas de capacitação para servidores e magistrados de Primeiro e Segundo Graus.

Os resultados do primeiro ciclo do Projeto Manaós foram apresentados presencialmente ao presidente do TJAM, Yedo Simões, em visita à sede da Softplan, em Florianópolis.

“O Projeto Manaós é muito importante, pois está levando o Tribunal do Amazonas para outro patamar. Estes primeiros resultados já indicam que a tecnologia é fundamental para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional”, avalia o presidente.

O TJAM e a Softplan atuam em parceria há mais de uma década, sempre buscando as melhores práticas para a Justiça.

“Nossos especialistas fazem parte das atividades do Tribunal de Justiça e isso nos permite acompanhar a evolução na qualidade de sua prestação jurisdicional ao longo dos anos. Agora, com o Projeto Manaós, vemos a Corte como uma referência ainda maior para a Justiça brasileira”, argumenta Ilson Stabile, diretor-executivo da Softplan.

Resultados qualitativos e quantitativos

Segundo o especialista em tecnologia para a Justiça da Softplan Tiago Melo, o Projeto Manaós trouxe resultados qualitativos e quantitativos para o Tribunal. Além de ganhos em indicadores como quantidade de processos movimentados e redução de tempo de tramitação, as ações criaram uma cultura de colaboração entre o corpo técnico-jurídico do TJAM.

“Nos workshops, colaboradores de diferentes unidades se reuniram em grupo para discutir e propor melhorias na operação de suas unidades. Ao final, eles criaram grupos de mensagens para manter a troca de experiências como uma dinâmica contínua”, disse Tiago Melo.

“O posicionamento da gestão do Tribunal para escutar e dialogar com seu corpo de servidores e magistrados também é um ganho intangível que transcenderá a duração do projeto. O projeto foi o responsável por quebrar as barreiras iniciais de resistência e a ilusão de inacessibilidade da administração da corte”, completou Melo.

Os ganhos qualitativos advindos das capacitações, redefinições dos fluxos de trabalho e automações no SAJ provocaram significativa redução de tempo dedicado a tarefas repetitivas nos gabinetes, erros, desperdícios e retrabalho. Isso tudo, somente no primeiro ciclo, refletiu diretamente em importantes indicadores de prestação jurisdicional, como:

  • Aumento de 20% na quantidade de processos movimentados por mês.
  • Aumento de 70% no percentual de processos movimentados em até 15 dias em todas as filas.
  • Redução de 41% nos dias entre a distribuição e o primeiro impulso do processo.
  • Redução de 29% nos dias entre a juntada de intermediárias e a movimentação seguinte.
  • Aumento de 31% no percentual de processos movimentados em até 15 dias na fila de concluso para sentença.
  • Redução de 11% nos dias entre a distribuição e o primeiro julgamento (redução de 11%).

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