
Paulo Dimas, presidente do TJSP, diz que inteligência artificial apoia juízes e assessores diretos para tomada de decisões mais assertivas
A Justiça brasileira vive uma nova onda de transformação digital. Considerado uma das Cortes mais produtivas do País, com recorde no Índice de Atendimento à Demanda (IAD), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) está preocupado em inovar e garantir mais agilidade às suas atividades.
Durante visita à sede da Softplan, em maio, o presidente da Corte paulista, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, juízes-assessores e gestores do Tribunal conheceram soluções disruptivas para a inovação na Justiça. As novas tendências se baseiam em Computação Cognitiva, Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Big Data e Analytics.
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O TJSP é o maior Tribunal da América Latina e usa o Sistema de Automação da Justiça (SAJ), desenvolvido pela Softplan, para gerenciar os processos judiciais que tramitam em primeira e segunda instâncias.
Vídeo: confira o que o presidente do TJSP falou sobre inovação na Justiça e a nova onda de transformação digital
“Estamos investindo em planejamento, avanços, modernização. E todos os projetos que vimos aqui e que estão sendo desenvolvidos vão trazer um resultado muito positivo para aquilo que fazemos e que gostamos de fazer, que é trabalhar pela paz social”, conta o presidente do TJSP.
A Ciência de Dados é uma das principais tendências para a inovação na Justiça e para a nova transformação digital do Judiciário. Por meio de uma enorme análise de informações, é possível planejar e tomar decisões muito mais assertivas. A análise detalhada de dados também promove uma agilidade maior à Justiça.
Inovação na Justiça: Assistente Digital do Magistrado
Uma das soluções apresentadas à comitiva da Corte paulista traz a Computação Cognitiva como aliada ao trabalho dos juízes. O Assistente Digital do Magistrado promete conferir mais agilidade ao trabalho de decisão judicial. Com o uso da inteligência artificial, pode-se encontrar padrões e modelos nas sentenças para promover apoio à decisão dos juízes.
“Esses mecanismos que nós vimos vão possibilitar que, principalmente, aquele trabalho de relatório, de buscar jurisprudência, de pesquisa, o trabalho de organização da decisão fique muito mais simples e fácil”, argumenta Paulo Dimas.