Softplan apoia inovação em Ministérios Públicos

Líder da transformação digital da Justiça, a Softplan apresentou a nova geração de tecnologia do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) a Procuradores Gerais de Justiça na última semana. A empresa é a maior LawTech da América Latina e desenvolve soluções para todo o ecossistema da Justiça, sejam instituições públicas ou privadas.

A convite do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Justiça (CNPG), a empresa apontou resultados positivos de alguns MPs por meio da adoção de tecnologias e apresentou novas funcionalidades que promovem a inovação em Ministérios Públicos.

A nova geração de tecnologia do SAJ é focada em nuvem, experiência do usuário, mobilidade e inteligência artificial. A solução é adotada por Ministérios Públicos há mais de duas décadas.

Clique e confira a nova geração do SAJ

“Modificar partes do sistema durante sua utilização em todos os MPs, sem que pare de funcionar, com o aumento do número de usuários, de funcionalidades, processos e procedimentos, é similar a um avião em pleno voo tendo suas peças substituídas. Temos de garantir que todos passageiros cheguem ao seu destino com segurança”, destaca Ilson Stabile, diretor executivo da Softplan.

Ilson Stabile: o SAJ é alicerçado nas tecnologias mais modernas e está numa nova geração

O SAJ está presente em seis Ministérios Públicos: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. “O MPSC adotou o SAJ há 15 anos e essa tecnologia teve um papel importante para o aperfeiçoamento da atuação da nossa instituição”, destaca Fernando Comin, Procurador Geral do Ministério Público de Santa Catarina.

Inovação em Ministérios Públicos: inteligência artificial na prática

Uma recente novidade tem contribuído de forma considerável para uma questão crítica da sociedade atual: a violência contra a mulher. O SAJ agora conta com um painel de acompanhamento de processos relacionados à Lei Maria da Penha.

Com a aplicação de Inteligência Artificial (IA), uma varredura automática é realizada para identificar os processos que fazem parte da classificação e extrair dados sobre os casos. Além disso, processos que não estão classificados são avaliados e, caso se enquadre à Lei, o sistema dará a sugestão de ajuste de classificação. Esse monitoramento faz com que aumente a exatidão dos dados.

No Ceará, por exemplo, sem esse trabalho, mais da metade (53% ou 2 mil) das denúncias que chegaram ao MP desde a implantação da solução, e se encaixam na Lei Maria da Penha, não seriam classificadas corretamente. No MPMS, 29% ou 11,6 mil do total de casos só foram identificados depois do uso do Painel de Acompanhamento; no MPAC, 47%, e no MPAM, 78%.

“Essa ação auxilia os MPs na tomada de medidas preventivas, já que será possível ver detalhes como horário e locais de maior registro da ocorrência. O Painel de Acompanhamento ainda envia automaticamente os dados ao Conselho Nacional do Ministério Público, conforme a resolução 135.”, explica Stabile.

CNPG atua para aperfeiçoamento constante dos MPs

O Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça defende as prerrogativas do Ministério Público e promove o intercâmbio de experiências entre as instituições de todo o Brasil. A cada mês, o Colegiado se reúne para discutir e encaminhar diretrizes importantes para uma atuação forte e alinhada sobre projetos de lei e outros assuntos relacionados às atividades de promotores e procuradores.

Administrator

Graduada em Jornalismo com MBA em Big Data na Gestão de Marketing. Atua numa Comunicação Estratégica humanizada em grandes corporações, com foco em posicionamento institucional nos mercados do Brasil e da América Latina. É especialista em comunicação, tecnologia e transformação digital.