software gestão de processos judiciais

Software de gestão de processo judiciais: vantagens e benefícios

A transformação digital já está consolidada no ecossistema da Justiça brasileira. Hoje, grande parte das instituições públicas e privadas já contam com algum software de gestão de processo judicial. Mesmo que em poucos lugares ainda tramitem processos físicos, em papel, a informatização trouxe benefícios aos operadores do Direito.

Há 10 anos, a realidade nas instituições públicas da Justiça, como Tribunais, era muito diferente. O processo físico ainda predominava: em 2009, o Índice de Processos Eletrônicos no âmbito da Justiça Estadual era de apenas 4,2%. Este número significava pilhas e pilhas de papel, muito espaço necessário para armazenamento, gastos com materiais de escritório e logística, além de problemas de saúde aos servidores. E não apenas em Tribunais, mas em Ministérios Públicos, Procuradorias e escritórios de advocacia.

Ainda na era do papel, já existiam softwares de gestão de processos judiciais. Um dos pioneiros é o Sistema de Automação da Justiça (SAJ), desenvolvido pela Softplan, que em 1992 ajudou a Justiça a entrar no mundo digital. A partir da Lei 11.419 de 2006, que dispõe sobre a informatização do processo judicial, o SAJ tomou à frente nesta transformação.

O grande marco foi em 2015, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) tornou-se 100% digital. Desde então, mais nenhum processo ingressou na Corte em papel.

Benefícios de ter um sistema de controle de processos judiciais

Atualmente, o índice de processos digitais na Justiça Estadual está em 77,98% (dados do Conselho Nacional de Justiça referentes a 2017). Mas a vantagem não está apenas no fim do uso do inconveniente papel. Conheça os principais benefícios para as instituições públicas e privadas:

Produtividade

A tramitação via software de gestão de processos judiciais é mais ágil. Elimina-se etapas e tarefas manuais e rotineiras, que levam tempo, como transporte e consulta ao acervo. Tudo é feito na velocidade de um clique. Os números não mentem: de 2013 a 2017, o Índice de Atendimento à Demanda na Justiça Estadual passou de 94,61% a 107,33%. Neste mesmo período, o Índice de Processos Eletrônicos passou de 22,29% para 77,98%.

Sustentabilidade

Com o fim dos processos físicos, eliminam-se os impactos ambientais da produção de papel. Nesta conta, entra também o consumo de combustível para logística e a geração de lixo. Além da qualidade de vida dos servidores que trabalham nas instituições.

Economia de gastos

Gerenciadores de processos judiciais não garantem maior economia de gastos apenas eliminando a compra de papel e material de escritório. A produtividade também é levada em consideração: os operadores do Direito conseguem fazer mais com menos recursos. Tarefas repetitivas e retrabalho são eliminados por meio de automação e maior controle de fluxos. Em pouco tempo, o investimento em um software de gestão de processo judicial retorna graças à eficiência operacional.

Transparência

Um dos preceitos da administração pública é a publicidade das informações à sociedade. Em organizações privadas, como escritórios de advocacia, os funcionários e clientes também precisam ter algum tipo de acesso. Sistemas digitais garantem que essas informações sejam disponíveis de forma ágil, facilitada, segura e adequada às particularidades de cada instituição.

Inovação

A adoção de ferramentas e soluções tecnológicas para resolver problemas é um dos preceitos para uma mentalidade inovadora. E o ecossistema da Justiça é um dos mais preparados para isso. A revolução do processo digital representou apenas uma primeira fase na transformação digital. Para o SAJ, que está em sua sexta geração tecnológica, o futuro dos softwares de gestão de processos judiciais é: processamento em nuvem, Inteligência Artificial e User Experience.